top of page
Foto do escritorJornal Atitude Cultural

3.500 mil alunos de escolas públicas contemplados com Oficinas de Cerâmica Indígena


PROJETO TAUÁ - A ARTE QUE VEM DA TERRA

Oficinas de cerâmica indígena atingem mais de 3.500 mil alunos das escolas municipais e rurais de Campo Largo (PR)

Mais de 3.500 mil alunos do Ensino Fundamental (1ª a 5ª série), de escolas municipais e rurais de Campo Largo, foram contemplados com oficinas de cerâmica indígena oferecidas pelo Projeto Tauá. Esta semana será dada a última oficina e o projeto encerra esta etapa atingindo 50% das escolas públicas da região e somando, no total, a realização de 100 oficinas gratuitas. Em 2018 foram mais de duas mil crianças de escolas públicas municipais de Curitiba beneficiadas.



Tauá significa argila em Tupi Guarani e a iniciativa, além de promover o exercício e a valorização do trabalho artesanal, visa destacar a importância, a beleza e a riqueza da cultura indígena brasileira, em especial a cultura da cerâmica. O entusiasta desta ideia e criador do projeto é o artesão, arte educador e músico Fabio Mazzon, que desde 2004 produz peças de cerâmica a partir de pesquisas de técnicas ancestrais de modelagem e decoração utilizadas por povos originais e indígenas brasileiros. Além de Mazzon, outro ministrante da oficina é o artesão e pedagogo Pietro Rosa que há anos desenvolve trabalhos com crianças, inclusive com necessidades especiais.

Para a empresa patrocinadora, a COCEL, levar este projeto ao município de Campo Largo que construiu parte de sua história utilizando a argila para a produção de porcelana e cerâmica e que ficou conhecido como a “Capital da Louça” é uma oportunidade de resgatar a importância desta história e da própria argila como elemento cultural e transformador.

“A argila, como material, é um elemento natural que oferece muitas possibilidades: alimenta a fantasia, exercita a paciência, a concentração, estimula a imaginação, o espírito criador, a sensibilidade e ainda desenvolve o conhecimento cognitivo e a psicomotricidade”, destaca Fábio Mazzon. “Tendo como referência a cultura e a sabedoria dos nossos povos nativos ancestrais, decifrando mistérios, dominando técnicas e colocando as mãos na massa, as crianças terão a oportunidade de reconhecer sua capacidade de criar, reproduzir e produzir, tendo a argila como elemento para sua expressão individual”, complementa.



Comments


bottom of page